terça-feira, 18 de junho de 2013

Intervenção - Catas Altas

Escolhemos a Praça Adelaide Alves, por termos visto grande potencial escondido atrás de tanto descuido e da falta de pessoas utilizando o local. Percebemos que a praça se encontrava constantemente vazia, estava mal cuidada, com a grama muito alta, má iluminação durante a noite além de estar danificada em vários locais. Percebemos com isso que a população parou de frequentar o local e com o tempo, este adquiriu um caráter irrelevante na cidade.

A praça possui grandes dimensões, o que se tornou um desafio a ser superado ao longo do trabalho. Ela possui três divisões espaciais claras: a área da praça, a região do parquinho e a quadra poliesportiva; sendo a quadra, a mais utilizada de todas. A nossa intervenção foi constituída pela distribuição de diferentes cubos luminosos ao longo praça, com que as pessoas puderam interagir, vendo o que cada um fazia, levando-os para outros lugares da praça ou jogando-os uns aos outros. Junto a isso, elaboramos duas luzes no fundo do parquinho que apenas se acendiam se alguém passasse do outro lado da praça, nosso objetivo com isso foi integrar todos os extremos da praça e dar a sensação de movimento, apenas quando as pessoas estão e passeiam na praça.

















Desse trabalho, conseguimos absorver não apenas experiência em nossa área, mas também nos torar mais humanos. A demonstração de carinho, atenção e preocupação da população de Catas Altas foi inexplicável. É uma verdadeira satisfação ter conseguido entregar algo positivo a essas pessoas e tê-las visto se divertir com nossa instalação. Crianças, adultos e velhinhos, passeando na praça, brincando e rindo, girando, batendo e levando os cubos para lugares diferentes. Conseguimos mostrar que a praça sem a utilização das pessoas, é insignificante. Nosso trabalho não teria conseguido trazer vida ao local, sem a presença da vizinhança. Assim, agradecemos a ajuda  os nossos professores e colegas que nos guiaram e ajudaram com os imprevistos e, principalmente, agradecemos à população de Catas Altas por sua hospitalidade e boa vontade.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Objeto Interativo - Buchelino




O trabalho foi projetar e construir um objeto que envolvesse eletrônica e interação entre pessoas. Depois de ter varias ideias e de receber as criticas dos meus colegas e professores, cheguei a ideia final do Buchelino, objeto feito por varias buchas vegetais. Dentro das buchas foram colocados circuitos de LEDs e sensores de mercúrio (dentro de caixinhas para proteger-los), para que as luzes piscassem dependendo da posição em que fossem dobradas as buchas. Também foi colocado arame no interior desse material, para dar mobilidade e forma à figura. Coloquei em diferentes partes das buchas dispositivos de som que emitiam barulhos de animais, que retirei de ursinhos de pelúcia e brinquedos de 1,99 reais. Isso proporcionou varias possibilidades para que as pessoas pudessem interagir com o objeto e entre si, decidindo que forma lhe dar e descobrindo os diferentes barulhos.
O Buchelino parece ter vida própria no escuro. As pessoas reagem com risadas e com entusiasmo para continuar interagindo com o objeto. O estranhamento da textura, formas e barulhos, fazem com que as pessoas se divirtam.


Fotos do processo de montagem

Fotos do Buchelino 

Fotos do Buchelino no escuro

Buchelino na apresentação á turma e um dos croquis das ideias iniciais
Link de vídeo (mostra os barulhos de animais e a articulação das partes do objeto): http://www.youtube.com/watch?v=7MFFQzYlTME&feature=youtu.be




domingo, 21 de abril de 2013

ADA - Karina Smigla-Bobinski

Um globo preenchido com uma combinação de hélio e ar, que flutua no interior de uma sala. É composto por uma membrana de silicone transparente e 300 pinos de carvão espalhados por toda sua superfície, que rabiscam as paredes, teto e piso, de modo autônomo, embora movida pelo visitante. 


A obra é chamada de ADA em homenagem a Ada Lovelance, filha do poeta britânico Lord Byron, reconhecida no séc. XIX por ser a primeira programadora da historia. Ela teve a intenção de inventar uma maquina que seria capaz de criar obras de arte, por si só. Porém, o tal computador criativo nunca foi construído.

ADA é uma escultura-artista que atua criativamente, uma performance de uma maquina vital, uma obra de arte com alma. O visitante tenta controlar ADA, porém o resultado sempre é imprevisível. Os padrões de pontos e linhas, tão complexos, deixados pela interação entre a obra e os visitantes, são indecifráveis e sua decodificação apenas é disponível na imaginação e nos sonhos de cada um.